sábado, 25 de maio de 2013



Na beira do rio
Onde o luar reinava
Nunca se viu
Sapo que caminhava

Noite vinte cinco
Em plena lua cheia
Ema perde seu brinco
Por sair correndo da ceia

Amé na longa estrada
Encontrou algo brilhante
Ema volta assustada
Se encontraram nesse instante

Culpido desgraçado
Mexeu em seus destinos
Tristes mas engraçados
Ouvindo seus próprios sinos

Ema não se sentia princesa
Amé já não era mais sapo
Fizeram da noite uma mesa
E suas bocas guardanapo

Tudo aconteceu em passo lento
Aos poucos sumindo da rua
Seu cabelo seguindo o vento
Ouvindo Amé, deixando-a nua

Do suor se dissipou
Olhar, pescoço e vaidade
Amé se apaixonou
Ema amou. Honestidade!

Amé preso a aventura
Ema livre de si
Nossa razão e emoção
Indiretos mostrei aqui.

                             Cintya Thaís.  24/05/13

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