sábado, 27 de abril de 2013



Canto esquerdo



 A mesma dor de cinco anos só que madura. Seria eu madura, ou a dor? Sentou no mesmo lugar e evitou pensar como forma de se desculpar por algo que já vinha lutando pra ser pensado; ela pensou!

Talvez seja inevitável lutar contra o pensamento, talvez de lutar contra a própria vontade; ou o hábito de pensar se torne a própria vontade; ela pensou!

Pensou em levantar-se e esquecer o tão pouco que conquistou. Ou seria o pensamento que teria a conquistado? Talvez devesse parar de fantasiar e alimentar aquele pensamento, mas como controla-lo?

Mudou tantas vezes de lugar, e mesmo assim pensava naquele pensamento e seria melhor pensar logo; mas não era qualquer pensamento, era um pensamento de cinco anos; não podia pensar de qualquer maneira. Até que resolveu abraçá-lo e se entregou. Tudo se resolveu depois de um minuto.
                                     
                                                                                                                                         Cintya Thaís.

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