Ás 14h21min do dia 21/08 daquele mesmo ano, um envelope
amarelo aguça o ambiente da casa nude de placa 16 da rua Dinápoles. Maurício P.
aparece do lado esquerdo da rua, envolvido em suas pisadas e no quanto somos
inconstantes, nesse ponto ele sorriu. Ao entrar lembrou mais uma vez de escolher o pé; quando
criança decidia com qual pé entrar primeiro, e se sentia orgulhoso por já saber
negociar...
Foi logo de encontro a carta, que determinou o estado da
casa com sua cor forte, fazendo-a
entregar os pontos e admitir cansaço;
talvez de reunir tantos pensamentos falados desordenadamente . (E se
fosse outra cor?)
Maurício P. cego do dia a dia não estranhou quando leu: SEJA
VOCÊ!
Sorriu e falou, antes eu que outra pessoa, e imaginou ser
outra pessoa; imaginou qualidades, suas próprias qualidades. Será que as outras
pessoas reconhecem suas próprias qualidades?
Nesse ponto já estava desconcertado, acabara de iluminar-se,
e como o mestre diz: “Conhecer não basta há de se tornar”.
Tornou-se ele mesmo!
Cintya Thaís.
Cintya Thaís.